Tratamento Ortodôntico Infantil
O tratamento ortodôntico infantil pode aumentar a autoconfiança, pois a aparência física tem um papel importante no contexto de intimidação e provocações relacionadas à aparência dentária.
A importância da aparência durante a infância
Felizmente, há evidências de um aumento acentuado na autoconfiança após o tratamento ortodôntico em crianças. Uma pesquisa realizada na década de 90 teve como objetivo analisar os motivos pelos quais pais de alunos de 8 a 9 anos procuravam tratamento ortodôntico. Os pais preenchiam um formulário de questões sobre a aparência dentária e facial de seus filhos e quais eram as razões para a procura do tratamento ortodôntico. Quase todos os pais afirmaram profunda preocupação com a aparência do sorriso e da estética facial de seus filhos. Cerca de metade dos pais informaram que seus filhos haviam sido vítimas de bullying. Quatorze por cento dos pais relataram que as próprias crianças sentiam a necessidade de um tratamento ortodôntico.
Crescimento e o momento adequado de tratamento
A fase da dentição mista é o período quando parte dos dentes presentes na boca são de leite e a outra parte é de dentes permanentes. Durante esta fase de erupção dentaria, as crianças apresentam um período de crescimento muito ativo, por isso uma nutrição inadequada ou a presença de hábitos podem contribuir para o desenvolvimento de um conjunto de dentes mais fracos e mal posicionados. Caso ocorra a perda de um dente de leite antes do seu tempo devido, os dentes vizinhos podem mover-se para dentro deste espaço, diminuindo o espaço necessário para o dente permanente ou até mesmo, impedir a sua erupção.
Outras necessidades que o tratamento nessa fase pode atender:
- Orientar o crescimento dos ossos maxilares, criando um ambiente melhor para os dentes permanentes emergentes;
- Guiar dentes permanentes para posições mais favoráveis;
- Corrigir hábitos nocivos de sucção e deglutição;
- Reduzir a probabilidade de dentes impactados, principalmente dentes caninos;
- Reduzir o risco de trauma de dentes anteriores protruídos (inclinados para frente);
- Melhora no padrão e na capacidade respiratória;
- Melhor função mastigatória;
- Um sorriso mais atraente e harmonioso;
- Aumento da auto-estima;
- Maior e melhor habilidade para higiene bucal;
- Melhor distribuição das forças de mastigação e das forças de desgaste sobre os dentes;
- Dentes, ossos e gengivas mais saudáveis.
A Avaliação Ortodôntica em Crianças
Durante a consulta inicial, é avaliado se há problemas que devem ser abordados, como um potencial apinhamento, mordida aberta devida ao hábito de chupar dedo, alguma deficiência no crescimento mandibular ou maxilar, entre outros. O momento para a intervenção ortodôntica determina muitas vezes a sua duração e é de importância crítica que o tratamento esteja de acordo com o tipo de má oclusão a ser tratada. Em alguns casos, o tratamento inicial pode ser adiado, e em outros não há necessidade de tratamento algum. No entanto, se o tratamento for necessário, um plano específico é elaborado de acordo com a idade do paciente. O plano de tratamento varia de acordo com cada caso, podendo ser usados aparelho fixo, aparelho móvel, aparelho ortopédico ou aparelho funcional, que vão atuar a fim de: criar espaço para dentes muito apinhados ou dentes que estão em erupção; preservar espaço durante a fase de erupção, estimular ou inibir o crescimento e posicionamento da maxila e da mandíbula; reduzir a possibilidade de futuras extrações, e reduzir o tempo de tratamento na adolescência, durante a fase corretiva.
O Tratamento Ortodôntico Infantil
O tratamento ortodôntico é dividido em três fases. A primeira fase é chamada de tratamento preventivo e interceptativo. A segunda fase é chamada de tratamento corretivo e a terceira fase, de contenção. O tratamento interceptativo ou ortopédico em crianças tem como objetivo corrigir desequilíbrios dos ossos da face, posição dos dentes e músculos existentes ou que estão em desenvolvimento, melhorando o complexo orofacial durante a fase de dentição mista, isto é, onde estão presentes dentes decíduos (de leite) e dentes permanentes. O tratamento, durante a infância, apresenta grandes benefícios como reduzir consideravelmente o tempo de tratamento durante a segunda fase – fase corretiva, com o uso do aparelho fixo, e até mesmo diminuir as chances de extração ou de outros tratamentos mais invasivos que seriam necessários numa idade adulta.
O tratamento preventivo e interceptativo, conhecidos como tratamentos de primeira fase, devem ser feitos anteriormente ao tratamento corretivo, com o uso de aparelhos removíveis, funcionais ou ortopédicos.
Avaliação ortodôntica preventiva
A avaliação ortodôntica preventiva tem como objetivo manter a oclusão (mordida) dentro dos padrões de normalidade. A ortodontia preventiva acompanha, através de radiografias, a sequência do desenvolvimento dos dentes permanentes que ainda estão por irromper, verificando se há espaço adequado para todos os dentes. Também é importante verificar se os dentes de leite permanecem por mais tempo do que deveriam. Quando isso ocorre, os dentes permanentes não podem nascer nos seus devidos lugares, comprometendo os espaços e posições de outros dentes e provocando más oclusões. Este acompanhamento é feitos a partir dos sete anos de idade.
Tratamento ortodôntico interceptativo
O tratamento com interceptação é empregado quando uma situação anormal é diagnosticada. Um bom diagnóstico e um adequado tratamento devem ser empregados para eliminar ou reduzir potenciais irregularidades e más posições no complexo dento facial (dentes, ossos, músculos, vias aéreas) que estão em desenvolvimento. O tratamento interceptativo tem como objetivo tratar, através da ortopedia, a má oclusão precoce, movimentando as arcadas superior e inferior para frente, para trás e para os lados, direcionando os dentes permanentes para uma posição ideal. Este equilíbrio funcional promove estímulos necessários para desenvolvimento adequado da face e correção das anomalias de crescimento.
Ambos os tratamentos preventivos e interceptativos também têm como objetivo a remoção ou modificação na conduta de hábitos orais como: chupar dedo, interposição de língua e outros. Nesta fase de tratamento, também é avaliada a respiração do paciente. A respiração bucal ou nasal insuficiente dificulta o equilíbrio do peso, a correta postura corporal, a fonação, além do grande número de alterações patológicas que são encontradas diante do padrão equivocado de respiração.
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